quarta-feira, 29 de agosto de 2007

As notícias de hoje, 29/08, são:

As notícias de hoje, 29/08, são:

- A maioria tem casa quitada em favelas

- Classe média também de fora do mercado

- Crise ainda não tem data para terminar

- Brasil resistirá à turbulência, afirmam bancos

- Volume de crédito destinado ao financiamento imobiliário cresce 3% em julho

-Caixa eleva prazo e corta juro para imóvel

-Lucro do Caixa Econômica Federal cresce 27,6% e vai a R$ 1,7 bi

A maioria tem casa quitada em favelas
O estudo feito pelo Núcleo de Pesquisa das Violências do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Nupevi-Uerj) com moradores de favelas do Rio traçou um perfil socioeconômico dessa população. O resultado segue a tendência já evidenciada nas pesquisas do IBGE: 97,1% têm TV em cores, 94,4% têm rádio, 59,2% têm videocassete ou DVD. Quase metade possui máquina de lavar roupa e 13,7% vivem em habitações com ar-condicionado.

Para a antropóloga Alba Zaluar, um das coordenadoras do levantamento, os dados mostram que não é difícil o acesso à informação. Cerca de 12% dos entrevistados têm computador e existe nas favelas um número crescente de lan houses. ?Isso não quer dizer que favela é uma maravilha, que não precisa de melhorias e programas. TV a cores não é indicador de prosperidade, pois tem gente que não tem assoalho, mas não abre mão da TV. Porém, há casas em favelas que são melhores do que muitas no asfalto.?

A principal vantagem de viver na favela é ter casa própria: 80,3% dos entrevistados moram em residências quitadas. Mas 15,9% vivem de aluguel, revelando um crescente mercado imobiliário nas comunidades.

Fonte: Estadão

Classe média também de fora do mercado
Embora o saldo negativo de moradias no Brasil seja pulverizado, a população de classe média vem sendo a mais prejudicada pela falta de linhas de crédito habitacional, na última década. O mercado só atendia à demanda de famílias com renda acima de 12 salários mínimos e, ainda assim, com juros muito elevados. ´O problema para esse segmento da população não é falta de financiamento, carência de oferta pelas construtoras ou preço de material de construção, é falta de renda mesmo´, avalia o consultor financeiro Augusto Sabóia.

Se antes a inflação galopante era o bicho papão da renda da classe média, hoje, o apelo ao consumo acaba corroendo os ganhos das famílias e adiando o projeto da compra do imóvel. Celular, roupa de grife, alimentos sofisticados, academia de ginástica, TV a cabo, internet banda larga. Tudo isso concorre com uma possível prestação da casa própria. ´Os valores mudaram: nossos filhos vivem o presente. A casa era sinônimo de segurança para a geração dos nossos pais´, argumenta.

A melhor forma de adquirir um teto para chamar de seu, segundo Augusto Sabóia, é começar a pensar em uma reserva financeira. ´Ter uma poupança é fundamental para quem sonha com a casa própria. Para dar entrada, pagar as despesas do negócio, fazer a mudança ou uma pequena reforma, ou para enfrentar qualquer surpresa desagradável, o primeiro passo é ter uma reserva´, aconselha ele.

Outro conselho unânime: poupe para pagar à vista. ´Se você quer comprar um apartamento de R$ 200 mil, em três anos, por menor que seja o rendimento de uma aplicação, você consegue economizar R$ 400 mil, aí tem poder de barganha para comprar o imóvel dos seus sonhos por um preço menor, já que vai pagar em dinheiro vivo. Com a diferença, pode reinvestir ou reformar o local´, exemplifica.

Se precisar de um financiamento, a prestação deve estar dentro do seu orçamento. ´Projete a situação no futuro, considerando que um imóvel envolve gastos como condomínio, impostos etc´, ensina o consultor financeiro cearense.

Fonte: Diário do Nordeste

Crise ainda não tem data para terminar
O mercado financeiro mundial ainda reflete as incertezas em relação ao avanço da crise imobiliária dos Estados Unidos. Apesar de um comportamento menos turbulento, os negócios ainda são marcados por uma grande aversão ao risco. No Brasil se percebe na bolsa uma presença muito maior dos investidores locais do que dos estrangeiros, que ainda estão se reposicionando.

No exterior, continua forte a demanda pelos títulos de longo prazo do Tesouro americano, considerados de menor risco. Bancos ainda enfrentam o aperto de liquidez, a dificuldade de obtenção de crédito entre eles, as perdas decorrentes da inadimplência nas hipotecas imobiliárias nos Estados Unidos. Aliás, o calote das hipotecas já aparece como a maior preocupação dos americanos, superando até mesmo o receio de atentados.

Tudo isso indica que a crise está longe do fim e ainda pode ter efeitos mais negativos para toda a economia. Por isso, o mercado permanece com comportamento incerto, marcado por grande volatilidade. Há um questionamento inclusive em relação à eficácia das medidas já tomadas pelos bancos centrais - a forte injeção de recursos na economia e a redução da taxa do redesconto nos Estados Unidos.

Em meio às incertezas, permanece a aposta nos bons fundamentos da economia mundial e nas pespectivas de um crescimento robusto neste e no próximos ano. O que também vale para o Brasil. O mercado também aposta na possibilidade de o Federal Reserve, o banco central americano reduzir os juros, diante da necessidade de uma ação mais firme para evitar que a crise imobiliária contamine a atividade econômica com maior intensidade.

É o que tem assegurado os períodos de comportamento mais favorável. Porém, por maior que seja a confiança, ninguém conta com a retomada da exuberância que os mercados vinham apresentando. Os investidores tendem a ficar mais cautelosos e seletivos. O otimismo exagerado que levou a uma certa imprudência dos agentes do mercado parece ter ficado para trás.

Fonte: Portal Terra


Brasil resistirá à turbulência, afirmam bancos
Mesmo que os problemas no mercado hipotecário dos Estados Unidos ainda persistam por mais algum tempo, o Brasil e um pequeno grupo de outros países emergentes - entre eles México, Coréia do Sul, Rússia, Turquia e Tailândia - deverão continuar resistindo solidamente aos impactos dessa crise. Esta é a conclusão de uma avaliação divulgada nesta segunda-feira, em Washington, pelo Institute of International Finance (IIF), que reúne os 350 maiores bancos do mundo.

No entanto, a entidade alertou os governos daqueles países a não deixarem de manter a sua atual prudência "pois os ventos podem continuar fortes".

Segundo matéria do correspondente do jornal O Globo em Washington, a conseqüência mais notável até agora, seis semanas depois da explosão da bolha de crédito, é uma "aguda reversão" do apetite de investidores pelo risco. Ou seja: uma tendência à retração dos investimentos. Isso tenderia a afetar mais os países de economia mais frágil, como, por exemplo, o Equador, e aqueles que ainda não conseguiram criar uma estrutura confiável. A Argentina foi citada por eles como o grande exemplo dessa segunda categoria.

Fonte: O Globo (José Meirelles Passos)

Volume de crédito destinado ao financiamento imobiliário cresce 3% em julho
O volume de recursos destinados à compra financiada de imóveis por pessoas físicas teve um aumento de 3% no sétimo mês do ano, na comparação com o montante verificado em junho.

Os dados, divulgados nesta segunda-feira (27) pelo Banco Central, fazem parte da "Nota de Política Monetária e Operações de Crédito do Sistema Financeiro".

Recursos atingem R$ 1,676 bilhão

De acordo com o BC, o total de recursos destinados ao financiamento imobiliário atingiu R$ 1,676 bilhão em julho, contra R$ 1,627 bilhão no mês anterior.

Considerando o montante do sétimo mês do ano passado, R$ 994 milhões, percebe-se uma alta de 68,6%.

Já no acumulado do ano (R$ 10,277 bilhões), a variação foi de 61,5%, uma vez que foram destinados R$ 6,364 bilhões ao financiamento imobiliário nos sete primeiros meses de 2006.

Empresas
Ainda segundo a Nota, o volume de recursos destinados às pessoas jurídicas atingiu R$ 913 milhões em julho, o que significa um aumento de 0,1% na comparação com o mês anterior (R$ 912 milhões) e de 52,2% frente ao sétimo mês do ano passado (R$ 600 milhões).

Nos sete primeiros meses do ano, o total dos recursos destinados ao financiamento imobiliário para as pessoas jurídicas totalizou R$ 5,855 bilhões, 30,6% a mais do que no mesmo período do ano anterior (R$ 4,481 bilhões).

Fonte: InfoMoney
Caixa eleva prazo e corta juro para imóvel
Financiamentos passarão a ser feitos em até 30 anos, dez a mais que hoje; juro, seguro e taxa de administração são reduzidos
Banco afirma que medidas atendem boom imobiliário e demanda da classe média; para mutuários, prazo maior também aumenta custos
FERNANDO NAKAGAWA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA - FSP 29.08.07

A Caixa Econômica Federal anunciou prazos maiores para a compra da casa própria. A partir de setembro, o financiamento poderá ser feito em até 30 anos, dez a mais que o prazo atual. A medida vai reduzir o valor da parcela mensal e baixar a renda mínima exigida para a operação. Para os mutuários, porém, a medida vai gerar um pagamento maior ao final do contrato.
No próximo mês, o banco passa a usar o novo prazo para todos as operações com recursos da poupança, o chamado SBPE (Sistema Brasileira de Poupança e Empréstimo). Nesse segmento, a Caixa tem 37% de todas as operações no Brasil.
No crédito com recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), o novo prazo também vale. A única ressalva é feita para famílias com renda de até R$ 1.875. Nesse caso, como há subsídio federal, o prazo não pode ser ampliado.
A decisão de alongar prazos foi tomada em meio ao boom do mercado imobiliário no Brasil. Segundo o vice-presidente de governo do banco, Jorge Hereda, as mudanças foram pensadas para a classe média, principalmente. "É esse segmento que está de desenvolvendo com mais rapidez", avalia.
Com a mudança, a Caixa tenta reagir à entrada dos grandes bancos privados, que geralmente dão crédito de 20 anos. Mas há sinais de que os prazos seriam alongados. O Bradesco já anunciou crédito de 25 anos.
Com o prazo maior, a Caixa também anunciou redução dos juros para o financiamento entre R$ 130 mil e R$ 200 mil: a média caiu de 12% para 10,5% ao ano. Outros custos, como seguro e taxa de administração, também caíram.
"A novidade é positiva porque permite que mais pessoas possam comprar sua casa", diz o consultor da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação, Rodrigo Santos.
Por outro lado, Santos observa que, ainda que o juro tenha caído, o novo prazo significa que o valor pago ao final do contrato cresce porque as taxas vão incidir por período maior.
Cálculo feito pelo consultor revela que o mutuário paga o equivalente a cerca de 2,3 vezes o valor do imóvel ao final do financiamento atual -com juro de 12% e 20 anos. Com as novas condições, o pagamento mensal cai, mas os dez anos a mais fazem o total pago aumentar para o equivalente a quase 4,5 vezes o valor original do imóvel -com taxa de 10,5% e 30 anos. Outra ressalva foi feita pelo professor de matemática financeira José Dutra Sobrinho. "Enquanto o mundo pensa em como resolver uma crise gerada pela oferta irresponsável de crédito, a Caixa facilita o acesso. Acho que pode ser uma temeridade." Para Hereda, "não é o prazo que aumenta o risco".
Segundo ele, o que mais abre brechas para o mau pagador é a avaliação de crédito dos clientes e o limite de cada operação.

Lucro do banco cresce 27,6% e vai a R$ 1,7 bi
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O lucro da Caixa Econômica Federal aumentou 27,6% no primeiro semestre ante igual período de 2006 e atingiu R$ 1,716 bilhão. Apesar do forte incremento, o resultado do banco federal está abaixo dos principais concorrentes, inclusive o público Banco do Brasil. Para a direção da instituição, a diferença dos números se explica pelo perfil social da Caixa.
Conforme o balanço do banco, um dos itens que mais contribuíram com o resultado foi a receita com a prestação de serviços. Em seis meses, foram obtidos R$ 3,353 bilhões, valor 22,1% maior que o visto em igual período de 2006. Segundo o vice-presidente de controle e risco, Marcos Vasconcelos, a alta foi liderada pela receita com cartões de crédito e fundos de investimento.
Nesse item, o desempenho da Caixa é superior ao da média do mercado. Conforme estudo do Inepad (Instituto de Ensino e Pesquisa em Administração), a receita com serviços cresceu, na média, 16,5% nos cinco principais concorrentes -ABN Real, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Unibanco.
Apesar do desempenho acima da média nesse item, o lucro do banco é menor que o registrado nos demais concorrentes. Bradesco e Itaú, por exemplo, tiveram resultado superior a R$ 4 bilhões no primeiro semestre. No também público BB, o lucro foi de R$ 2,4 bilhões.
"A Caixa é um banco público, tem desafios diferentes dos demais e estamos em áreas que não são atendidas pelos bancos privados", diz a presidente da instituição, Maria Fernanda Coelho. Segundo ela, o banco tem perfil mais social, com atenção a programas como saneamento básico, área em que as outras instituições têm pouco interesse.
Nas despesas, chama a atenção o aumento de 10,4% com o pessoal. No semestre, o banco pagou R$ 3,36 bilhões aos empregados. O valor, segundo o banco, foi influenciado pela contratação de 2.500 empregados que substituíram terceirizados.

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

O Perito Judicial - Quem pode ser ?


Quem pode ser perito judicial

Para atuar como perito judicial não é necessário prestar concurso público, realizar pós-graduação e qualquer curso específico sobre perícias, nem estar vinculado a alguma instituição ou emprego oficial.

Podem ser peritos: os aposentados, os profissionais liberais, os funcionários públicos e os empregados de empresas em geral, desde que suas profissões sejam de curso superior, como: administradores, contadores, economistas, engenheiros, médicos, profissionais ligados ao meio ambiente, profissionais da área de informática, químicos, agrônomos, arquitetos, entre outros.

A perícia torna-se um dos principais atrativos aos que procuram segurança numa atividade profissional paralela em razão de suas principais características, entre as quais: flexibilidade de horários para executar tarefas, prazos relativamente largos de entrega do laudo e cunho solitário da atividade, que não admite pressões sobre o trabalho do perito – características estas pouco encontradas em outros segmentos.


Qual é o trabalho do perito?


O perito é chamado pela Justiça para oferecer laudos técnicos em processos judiciais, nos quais podem estar envolvidos pessoas físicas, jurídicas e órgãos públicos. O laudo técnico é escrito e assinado pessoalmente pelo perito e passa a ser uma das peças (prova) que compõem um processo judicial.

O trabalho é remunerado e geralmente cabe adiantamento de honorários, quando solicitados na devida forma.

Não há horário fixo para o trabalho, podendo ser realizado quando se dispõe de tempo. Como a atividade não exige exclusividade, há possibilidade do profissional estar empregado ou ter outras atividades e realizar perícias durante seu tempo disponível. Por outro lado, o caráter da função e a importância que a reveste provocam interesse e honram o profissional nomeado perito, tornado a ocupação incomum.

Mercado

O mercado de trabalho de perícias judiciais é farto para administradores, contadores, economistas e engenheiros civis.

Dependendo do tamanho da população e das características das atividades econômicas da localidade, exercer a função de perito pode ser convidativa a agrônomos, engenheiros mecânicos e eletricistas, químicos e médicos. Entretanto, os profissionais pertencentes a estas categorias e outras que não sejam a administração, as ciências contábeis, a economia e a engenharia civil devem sempre pesquisar em suas regiões de ação o mercado a fim de verificar se a demanda de perícias justifica realizar-se investimentos como a aquisição de bibliografia.

Situação ideal para explorar à área
Devido às características do encargo, o ideal é o profissional interessado em ser perito ter uma renda que possibilite tranqüilidade no início da atividade, ou então, já possuir uma ou mais atividades, a qual ou as quais a perícia judicial viria se somar, aumentando assim o leque de serviços que prestava.

Matéria Original

As notícias de hoje, 27/08, são:

As notícias de hoje, 27/08, são:

- FGTS torna dinheiro mais barato

- Economia pode pagar outras despesas

- Nova regra traz mais atrativos para cotista

- A bolha americana e o mercado imobiliário brasileiro

- Crise do subprime pode piorar

- Preço de imóveis pode cair até 30%

- Feirão da Caixa começa hoje


FGTS torna dinheiro mais barato
Especialistas do setor imobiliário concordam que esse é um dos melhores momentos das últimas décadas para a compra da casa própria. O alongamento dos prazos, a redução dos juros e a estabilidade financeira do País são fatores determinantes que tornam os financiamentos habitacionais atrativos e muito mais próximos da classe média. Soma-se a isso a forte injeção de recursos do governo para incluir entre os proprietários de imóveis as classes menos favorecidas.

Para entender qual é a melhor linha de crédito para cada faixa de renda é preciso entender de onde vêm esses recursos que são emprestados. As instituições financeiras possuem diversas linhas de financiamento imobiliário. O Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI) capta recursos do mercado e os oferece para financiar imóveis, com taxas de juros livres - geralmente acima de 12% ao ano.

Já o Sistema Financeiro de Habitação (SFH) utiliza os recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) - das contas de poupança - e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Essa modalidade de empréstimo deve seguir normas estabelecidas pelo governo, como por exemplo, juros menores que 12% ao ano e valor máximo de empréstimo de R$ 245 mil, para imóveis novos ou usados. O mutuário também não pode ter outro imóvel financiado pelo mesmo sistema.

A diferença é que o SBPE pode ser utilizado por qualquer banco que opere cadernetas de poupança. Quem determina o valor a ser investido nesse tipo de financiamento é o Conselho Monetário Nacional. As regras exigem que a instituição financeira aplique 65% desses recursos para o financiamento imobiliário. Desse total, 52% deve ser destinado aos empréstimos pelo SFH, e os 13% restantes podem ser aplicados para qualquer tipo de financiamento imobiliário, como as carteiras hipotecárias, que tem juros livres.

Já, as linhas de crédito com recursos do FGTS são um pouco mais rígidas. É o conselho Curador do FGTS quem determina as regras para essa linha de empréstimo. Atualmente, somente a Caixa Econômica Federal e a Nossa Caixa oferecem essa modalidade.

A vantagem é que é possível conseguir desconto em forma de subsídio para as famílias com renda familiar de até R$ 1.875. Além disso, os juros são de 6%, ante 8,16% e 8,66% nas faixas de renda acima.

Somente neste ano, o Conselho Curador do FGTS aplicou R$ 1,2 bilhão para a concessão de subsídios e no dia 16 deste mês foi necessário injetar mais R$ 600 milhões, pois todos os recursos já haviam sido emprestados, beneficiando as famílias que recebem até cinco salários mínimos.

Para a classe média, que ganha acima de cinco salários, também houve mudanças , que possibilitaram que mais pessoas pudessem recorrer a essa linha de empréstimo, com recursos do FGTS (leia texto na próxima página).

“Atualmente a população tem mais condições de se endividar. Com o aumento dos prazos para pagar os financiamentos, a prestação diminui e cabe no bolso de um número maior de pessoas”, diz o superintendente da Associação Brasileira das Empresas de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), José Pereira Gonçalves.

O tomador do empréstimo pode escolher qual recursos quer utilizar para financiar seu imóvel, mas, Gonçalves ensina que os bancos já costumam indicar a linha mais favorável.

Fonte: Jornal da Tarde (Charlise Morais)



Economia pode pagar outras despesas

A economia proporcionada com as mudanças nas regras para a utilização dos recursos do FGTS para o financiamento da casa própria pode ser essencial para cobrir algumas despesas necessárias para a concretização da compra, como os gastos com a documentação do imóvel.

Essas despesas têm de ser pagas à vista, mas algumas linhas de crédito imobiliário, como as do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), aceitam incluir esses gastos no financiamento, desde que não ultrapasse o valor máximo de crédito permitido para essa linha: R$ 245 mil. Portanto, o valor economizado com a compra do imóvel pode ser revertido para esse fim e pago diluído nas parcelas do financiamento.

O proprietário terá de gastar, logo de cara, o valor da escritura e do registro no cartório de imóveis, que deve ser feito no Tabelião de Notas e no Cartório onde o imóvel está localizado. Esses custos variam conforme o valor do imóvel (veja o quadro ao lado).

Para ter a escritura, no entanto, é necessário pagar antes à Prefeitura o Imposto Sobre a Transmissão de Bens Imóveis ‘Inter-Vivos’ (ITBI), que representa 2% do valor do bem e tem de ser pago à vista.

Nas linhas beneficiadas pelas mudanças nos tetos dos fundos do FGTS, por exemplo, quem adquirir um imóvel de R$ 80 mil e for cotista do fundo, vai ter de pagar R$ 2.038,90 com o registro e a escritura. Nesse caso, será necessário desembolsar apenas R$ 383, pois a economia de R$ 1.655,82 proporcionada pelas novas regras, possibilitará cobrir 81% das despesas.

O mutuário que for cotista do FGTS e comprar um imóvel de R$ 130 mil vai economizar até R$ 5.375,05. Com esse valor dá para cobrir quase todas as despesas com documentação, ou seja, os R$ 2.795,49 da escritura e registro e ainda os 2% do valor do imóvel - no caso R$ 2,6 mil - do ITBI. Será necessário desembolsar apenas R$ 20,44.

Na realidade, a economia não será percebida pelo mutuário se não forem feitas as duas contas: de como era antes e como é agora. Na hora de calcular o financiamento, os valores já sairão com as taxas de juros atuais. Mas, ao fazer o cálculo, será possível observar o montante economizado.

Da mesma forma, o cliente terá de solicitar o crédito do valor necessário para o pagamento do imóvel e mais o valor que será preciso para cobrir as despesas com documentação, caso não tenha condições de arcar com recursos próprios. Mas é preciso levar em consideração que, com as novas condições, o total pago no fim do financiamento será menor do que seria pelas regras anteriores. A economia será percebida na ponta do lápis.

Fonte: Jornal da Tarde



Nova regra traz mais atrativos para cotista

No começo do mês, o Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) alterou as regras para a concessão de financiamento imobiliário que utilizam os recursos do FGTS, o que fez com que essa linha de crédito se tornasse mais atrativa, principalmente para os trabalhadores cotistas do fundo.

Os juros do financiamento habitacional foram reduzidos em 0,5 ponto porcentual a partir de janeiro de 2008 para quem é cotista do FGTS. Pela nova regra, um empréstimo desse tipo concedido a quem não tiver conta vinculada ao fundo custará 8,16% ao ano mais Taxa Referencial (TR) enquanto o trabalhador contribuinte do FGTS há mais de três anos (o cotista) pagará 7,66% mais TR.

A medida também ampliou de R$ 3,9 mil para R$ 4,9 mil o teto máximo de renda bruta familiar exigida para a concessão dessa linha de financiamento para os moradores de todas as capitais e mais regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro. Nas demais cidades, o limite de renda exigido permanece em R$ 3,9 mil por mês. Isso vai possibilitar o acesso de novos beneficiários aos recursos do FGTS - cujos juros cobrados são mais baixos que em outros financiamentos habitacionais.

As mudanças também incluem o aumento do valor dos imóveis que podem ser financiados com esses recursos. Nas regiões metropolitanas de São Paulo e do Rio de Janeiro e mais o Distrito Federal (Brasília), o valor passou de R$ 100 mil para R$ 130 mil. Nas demais capitais, subiu de R$ 80 mil para R$ 100 mil, e nas cidades do Interior, de R$ 72 mil para R$ 80 mil.

O vice-presidente da Associação Nacional de Executivos de finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), Miguel de Oliveira, afirma que essas mudanças foram bastante positivas para o mutuário. “Isso porque, com a ampliação da faixa de renda de R$ 3,9 mil para R$ 4,9 mil e o aumento do valor do imóvel a ser financiado, chegando a até R$ 130 mil, o volume de recursos emprestado pelos bancos passa a ser maior e deve forçar uma queda ainda mais acentuada dos juros cobrados para essa modalidade de empréstimo”, afirma.

O vice-presidente da Anefac fez os cálculos para o financiamento de imóveis, levando em consideração o que se pagava anteriormente, o que se paga atualmente e como vai ficar em 2008. O prazo de financiamento utilizado por Oliveira é de dez anos. Pelos cálculos (ver na página ao lado), o tomador do empréstimo vai conseguir economizar até R$ 5,3 mil. “Esse dinheiro poderá ser usado para cobrir despesas com documentação”, ensina Oliveira.

Entenda as mudanças

Ampliação da faixa de renda - Medida já está valendo para todos os casos
Capitais: R$ 4,9 mil
Demais cidades: continua R$ 3,9 mil

Ampliação no valor do imóvel financiado - Medida já está valendo para todos os casos
São Paulo, Rio (e regiões metropolitanas) e Distrito Federal: de R$ 100 mil para R$ 130 mil
Outras capitais: de R$ 80 para R$ 100 mil
Cidades do Interior: de R$ 72 mil para R$ 80 mil

Taxas de juros - Só vale para cotistas do FGTS
Cotistas : 7,66 % ao ano + TR
Não cotistas: 8,16% a.a. + TR
Vale para novos empréstimos concedidos a partir de 2008

Fonte: Jornal da Tarde

A bolha americana e o mercado imobiliário brasileiro
A globalização financeira gerou novas relações entre os mercados financeiros dos mais diversos países, e entre esses e a economia real. Essa dinâmica, sob a égide dos EUA, acelerou a dominância da esfera financeira e tornou essas relações mais voláteis e desconhecidas. Dessa forma, ampliaram-se os desafios aos economistas, bancos centrais e órgãos financeiros multilaterais para com a apreensão e administração dessa instável ordem econômica internacional.

Embora sem conhecermos ainda sua extensão, é evidente que a crise do mercado de hipotecas imobiliárias de maior risco dos EUA afetou seu próprio mercado imobiliário e as bolsas de todo o mundo. Se isso vai gerar uma recessão econômica naquele país, ou se as manobras do FED (como o rebaixamento das taxas de redesconto dos bancos) e dos outros bancos centrais permitirão um ajuste localizado no mercado de hipotecas de maior risco, só o tempo nos dirá, ainda que este tempo possa ser de apenas alguns dias, semanas ou meses.

Independentemente da maior ou menor crise nos EUA, essa também trouxe incertezas ao Brasil. Mas não como no passado recente, quando éramos mais dependentes dos negócios com os EUA (25% das exportações para aquele país em 2002, contra 14,6% em julho de 2007). Ou quando o câmbio era fixo e o país tinha baixas reservas, comércio exterior enfraquecido e deficitário, grande vulnerabilidade e quase nenhuma capacidade de resposta (pelo debilitamento do Estado e de sua capacidade de planejamento). Nos anos 90, frente a qualquer sobressalto financeiro nas economias centrais, o país levava um susto e um tombo sem tamanho.

O Brasil de hoje encontra-se em outro patamar: reservas de porte, menor vulnerabilidade, menor dependência da economia norte-americana, maior participação de outros países no crescente comércio exterior e maior crescimento econômico efetivo e potencial (ainda que pudesse ser maior, não fosse o conservadorismo das autoridades monetárias). Não menos importante, vemos finalmente uma muito bem-vinda melhora na distribuição da renda nacional. O próprio mercado internacional reconhece essas condições e nos encontramos às vésperas do "grau de investimento".

Paralelamente, o mercado imobiliário finalmente deslanchou nesses últimos anos, depois de uma longa crise que vinha desde os anos 80 e se aprofundou nos anos 90. Aqueles foram tempos sem políticas para a habitação, sem investimento, sem crédito e com a consolidação de um extraordinário déficit habitacional de mais de 7 milhões de moradias.

Desde 2003 importantes decisões foram tomadas pelo governo federal, em sintonia com entidades do setor e com os movimentos sociais, que permitiram alavancar o mercado imobiliário. Entre estas, cabe mencionar a criação do Ministério das Cidades, a constituição de uma política nacional de habitação, mudanças na legislação (patrimônio de afetação, valor incontroverso, letras de crédito imobiliário e desoneração tributária), redirecionamento dos recursos do FGTS, maior destinação dos recursos da poupança para o crédito habitacional e a redução da taxa básica de juros. Não menos importante foi o fortalecimento da Caixa Econômica Federal, disponibilizando mais recursos, gerando crédito - sobretudo para a população de menor renda - e ampliando sua produtividade e eficiência.

Tudo isso levou a valores jamais vistos no crédito habitacional nas últimas décadas. Nos primeiros sete meses de 2007, o volume de operações contratadas só com recursos da poupança pelos agentes do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) totalizou R$ 8,52 bilhões, superando em 71,81% o volume contratado no mesmo período de 2006, segundo a Abecip.

Depois do sucesso de 2006 - quando no total foram aplicados cerca de R$ 20 bilhões - somente no que vai de 2007 foram aplicados em crédito habitacional (poupança, FGTS, OGU etc) em torno de R$ 14 bilhões, gerando uma expectativa de aplicação de mais de R$ 30 bilhões no ano. Isto sem incluir os recursos novos do PAC destinados à habitação.

Apesar do crescimento do crédito habitacional no Brasil, ainda estamos distante de outros países. Recém iniciados em nossa expansão imobiliária, comparativamente aos EUA não tivemos uma bolha e não temos créditos de alto risco. Os IPOs das empresas imobiliárias têm sido um sucesso, mas podem espraiar-se ainda mais.

Nossas crescentes taxas de investimento ainda são baixas, o crédito habitacional pode ampliar em muito sua participação no conjunto do crédito e no PIB. Enquanto no Brasil o crédito habitacional atingiu 2% do PIB, no Chile é 13% e nos EUA é de mais de 65% do PIB. O crédito bancário brasileiro é sólido e, apesar de ter atingido o percentual mais elevado dos últimos 12 anos - 33% do PIB -, também pode crescer muito mais. A securitização dos créditos habitacionais ainda é baixa (pouco mais de R$ 1 bilhão em 2006) e os juros podem (e devem) baixar mais. Os fundos imobiliários e de pensão internacionais mais arrojados já desembarcaram no país, mas devem fazê-lo em maior número e intensidade com a obtenção do grau de investimento.

Dessa maneira, as perspectivas para o setor habitacional brasileiro são muito boas e podem até mesmo aproveitar-se da crise imobiliária norte-americana, se essa não se transformar em uma crise geral, o que não parece ser o caso.

A partir da experiência do Japão e agora dos EUA, o mercado e as autoridades econômico-financeiras nacionais poderão tomar maior cuidado com a alavancagem baseada em créditos de maior risco. A securitização de créditos imobiliários ainda é incipiente no país e seu desenvolvimento - indispensável para a expansão do crédito e do mercado imobiliário - pode ganhar em qualidade e segurança.

Não menos importante, os fundos imobiliários e de pensão americanos que sofrerem ajustes menos pesados por terem apostado menos em créditos de mais elevado risco poderão, ainda com mais intensidade do que até recentemente, ver no Brasil uma alternativa sólida e rentável a seus investimentos, favorecendo a ampliação dos investimentos do mercado imobiliário nacional.

Fonte: Valor Econômico


Crise do subprime pode piorar

O recente caos instaurado nos mercados financeiros de todo o planeta devido à crise no setor de subprimes, deixando os investidores temerosos e provocou uma forte queda no mercado de bolsas do mundo todo. A mídia estrangeira tem alardado que o pior ainda está por vir.

De acordo com o serviço de consultoria financeira , o grupo Credit Suisse, o pico da crise no crédito imobiliário deve acontecer em outubro. A previsão se deve ao fato de que em outubro, mais de US$ 50 milhões em subprimes sofreram a primeira alteração na taxa de correção, segundo informações publicadas pelo The New York Times.

Segundo o economista Stephen Walters, responsável pelo JPMorgan na Austrália, não acredita que a situação piore, mas sim, que os investidores ainda não se deram conta de sua magnitude. O economista disse que apesar de o número de empresas australianas diretamente expostas á crise é pequeno, mas há um efeito contagiante que continua a impactar os mercados de todo o mundo.

Fonte: Jornal do Brasil



Preço de imóveis pode cair até 30%
Segundo o Goldman Sachs, baixa dos preços aumenta riscos de deterioração na oferta de crédito. Os preços das casas podem cair entre 15% e 30% nos próximos anos nos Estados Unidos, segundo um estudo do banco Goldman Sachs, divulgado ontem. 'É possível que haja baixas de preços acumuladas da ordem de 15% a 30%', afirmou Jan Hatzius, da Goldman Sachs.

O banco afirmava até agora que os preços estavam supervalorizados em cerca de 15%, descontando a inflação, mas o nível dos preços comparado aos salários ou aos aluguéis 'traça um quadro muito mais funesto', acrescentou o economista. Na realidade, o cenário básico levou em conta hipóteses clássicas, como uma entrada de 20%, empréstimo a 30 anos e empréstimo a taxas fixas e variáveis, como é norma há muito tempo nos Estados Unidos.

Tal cenário não levou em conta nem os empréstimos de alto risco (subprime), nem a redução da parcela da entrada, nem os empréstimos 'criativos', com taxa inicial bem baixa, antes dos ajustes que viriam a ser implantados anos mais tarde. O mercado alcançou um pico recentemente e, historicamente, um 'preço recorde é geralmente seguido por uma queda até o ponto mais baixo. Esta baixa dos preços aumentaria os riscos de uma espiral de deterioração do crédito, de falta de acesso ao crédito e à casa própria, que podem pesar sobre a atividade econômica por um longo período', advertiu Hatzius.

A crise fez acender vários sinais de alerta no país, chamando atenção para a possibilidade de contágio ao resto da economia. Os problemas dos imóveis financiados são a parte mais visível do iceberg. Houve uma intensificação das demissões nos setores ligados ao setor, e as preocupações cada vez maiores sobre o consumo. 'Há algum tempo acompanhamos a situação', afirmou Michelle Meyer, economista da Lehman Brothers, citando por exemplo a forte queda da construção de casas desde o início do ano. 'Agora o que acontece é uma espécie de contaminação dos consumidores e do mercado de trabalho. É apenas o início, vamos continuar vendo demissões e um desaquecimento do consumo', acrescentou.

No mercado de trabalho, o aspecto mais forte é a onda de demissões nas instituições financeiras, sobretudo as especializadas em empréstimos 'subprime'. A consultoria Challenger, Gray and Christmas calcula em 21 mil as demissões em instituições financeira desde o início de agosto. Também se prevê que o setor automobilístico será muito afetado pela queda nos níveis de consumo. Segundo a CSM Worldwide, as vendas de carros novos vão cair este ano a seu nível mais baixo em nove anos.

Fonte: Gazeta Mercantil

Feirão da Caixa começa hoje
Carro e moto como entrada para comprar o imóvel e prestações a partir de R$ 197 são algumas das vantagens da terceira edição do Feirão da Casa Própria da Caixa Econômica Federal, que começa hoje na Baixada Fluminense, no estacionamento do Shopping Grande Rio, em São João de Meriti.

Além disso, os juros mais baixos (8,16% ao ano) já estarão disponíveis no evento. Nesse caso, a renda familiar máxima é de R$ 4.900. Serão oferecidos 5.200 imóveis entre novos, usados e na planta, além dos retomados pela Caixa de inadimplentes. Nessa situação, há unidades a partir de R$ 15 mil.

Interessados na compra do imóvel terão o crédito aprovado na hora e quem optar pela prestação com débito em conta vai pagar juros menores. O financiamento é de até 100% do valor do imóvel, com prazo de 20 anos.

No feirão, a Secretaria Estadual de Habitação também vai oferecer inscrição para o Programa de Arrendamento Residencial (PAR) nos municípios de Mesquita e São Gonçalo. A renda exigida vai de R$ 880 a R$ 1.200. A inscrição também pode ser feita no site www.cehab.rj.gov.br/demanda.

A Construtora Tenda terá empreendimentos em Madureira, Campo Grande, Jacarepaguá, Niterói, São Gonçalo, Belford Roxo e Duque de Caxias. Já a Ecia Irmãos Araujo terá condomínios na Taquara e em Campo Grande. É possível encontrar casas a partir de R$ 89 mil e unidades dúplex prontas, por R$ 176 mil, todas com financiamento da Caixa.

Para facilitar a aprovação do crédito deve-se levar identidade, CPF e comprovantes de renda e residência. O feirão no Shopping Grande Rio (Rodovia Presidente Dutra 4.200) vai até domingo. Hoje e amanhã, das 10h às 20h; domingo, das 10h às 18h.

Fonte: O Dia

Perícia Crédito Imobiliário


Perícia Crédito Imobiliário

Caso você necessite de uma perícia na área de Crédito Imobiliário, envolvendo a revisão de cálculos, formas de financiamento e Legislação pertinente, tenha certeza de que encontrou a pessoa certa.

Trabalho na área de Crédito Imobiliário há mais de 15 anos, sendo responsável em boa parte deste período pela área Contábil e de Sistemas que gerenciam o Crédito Imobiliário, Pessoa Física e Jurídica.

Além dos conhecimentos específicos de Crédito Imobiliário, sou formado nas áreas Contábeis e de Administração, o que permitiu ter um amplo conhecimento de todo o processo da área, não se limitando apenas as formalidades da área.

Trabalho em Instituição Financeira de Segunda a Sexta-Feira, porém nos finais de Semana e no período noturno, estou apto a encarar novos desafios na área de Perícia Contábil Administrativa e de Crédito Imobiliário.

Possuo parceiros que também detém o conhecimento nas áreas de Crédito Imobiliário, Advocatícia, Contábil e de Informática.

Por questões éticas e profissionais não posso divulgar meu telefone Comercial, porém deixo meu Email residencial dahora@mundo.com.br , para quem se interessar pela prestação de serviços na forma explicitada. Deixe seu Email ou telefone e entrarei em contato.

grato

Airton Mendes da Hora
Perícias Crédito Imobiliário e Afins

PERÍCIA CONTÁBIL



NBC T 13 – DA PERÍCIA CONTÁBIL

13.1 – CONCEITUAÇÃO E OBJETIVOS

13.1.1 – A perícia contábil constitui o conjunto de procedimentos técnicos e científicos destinado a levar à instância decisória elementos de prova necessários a subsidiar à justa solução do litígio, mediante laudo pericial contábil, e ou parecer pericial contábil, em conformidade com as normas jurídicas e profissionais, e a legislação específica no que for pertinente.

13.1.1.1 – O laudo pericial contábil e ou parecer pericial contábil têm por limite os próprios objetivos da perícia deferida ou contratada.

13.1.2 – A perícia contábil, tanto a judicial, como a extrajudicial e a arbitral, é de competência exclusiva de Contador registrado em Conselho Regional de Contabilidade.

13.1.3 – Nos casos em que a legislação admite a perícia interprofissional, aplica-se o item anterior exclusivamente às questões contábeis, segundo as definições contidas na Resolução CFC n.º 560/83.

13.1.4 – A presente Norma aplica-se ao perito-contador nomeado em Juízo, ao contratado pelas partes para a perícia extrajudicial ou ao escolhido na arbitragem; e, ainda, ao perito-contador assistente indicado ou contratado pelas partes.

13.2 – PLANEJAMENTO (Revogado, a partir de 22.04.2005, pela Resolução CFC 1.021/2005)

Assim dispunha o conteúdo revogado:

13.2.1 Disposições Gerais

13.2.1.1 – O planejamento pressupõe adequado nível de conhecimento específico do objeto da perícia contábil deferida ou contratada.

13.2.1.2 – A perícia deve ser planejada cuidadosamente, com vista ao cumprimento do prazo, inclusive o da legislação relativa ao laudo ou parecer.

13.2.1.2.1 – Na impossibilidade do cumprimento do prazo, deve o Contador, antes de vencido aquele, requerer prazo suplementar, sempre por escrito.

13.2.1.3 – O planejamento deve considerar, ainda, os seguintes fatores relevantes na execução dos trabalhos:

a) o conhecimento detalhado dos fatos concernentes à demanda;

b) as diligências a serem realizadas;

c) os livros e documentos a serem compulsados;

d) a natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos de perícia a serem aplicados;

e) a equipe técnica necessária para a execução do trabalho;

f) os serviços especializados, necessários para a execução do trabalho;

g) os quesitos, quando formulados; e

h) o tempo necessário para elaboração do trabalho.

13.2.1.4 – O planejamento deve ser revisado e atualizado sempre que novos fatores o exigirem ou recomendarem.

13.2.1.5 – Quando do planejamento dos trabalhos deve ser realizada a estimativa dos honorários de forma fundamentada, considerando os custos e a justa remuneração do contador.

13.2.2 – Na Perícia Judicial

13.2.2.1 – Nos casos em que não houver publicação oficial da concessão do prazo suplementar, deve o perito-contador comunicá-la aos peritos-contadores assistentes.

13.2.3 – Na Perícia Extrajudicial e na Perícia Arbitral

13.2.3.1 – O contrato de honorários deve ser elaborado com base no planejamento realizado.

13.3 – A EXECUÇÃO

13.3.1 – O perito-contador assistente pode, tão logo tenha conhecimento da perícia, manter contato com o perito-contador, pondo-se à disposição para o planejamento e a execução conjunta da perícia. Uma vez aceita a participação, o perito-contador deve permitir o seu acesso aos trabalhos.

13.3.2 – O perito-contador e o perito-contador assistente, enquanto estiverem de posse do processo ou de documentos, devem zelar pela sua guarda e segurança.

13.3.3 – Para a execução da perícia contábil, o perito-contador e o perito-contador assistente devem ater-se ao objeto do trabalho a ser realizado.

13.3.4 – Nas diligências, o perito-contador e o perito-contador assistente devem relacionar os livros, os documentos e os dados de que necessitem, solicitando-os, por escrito, em termo de diligência.

13.3.5 – A eventual recusa no atendimento de diligências solicitadas, ou qualquer dificuldade na execução do trabalho pericial devem ser comunicadas, com a devida comprovação ou justificativa, ao Juízo, em se tratando de perícia judicial ou à parte contratante, no caso de perícia extrajudicial ou arbitral.

13.3.6 – O perito-contador e o perito-contador assistente utilizar-se-ão dos meios que lhes são facultados pela legislação e das normas concernentes ao exercício de sua função, com vista a instruírem o laudo pericial contábil ou parecer pericial contábil com as peças que julgarem necessárias.

13.3.7 – O perito-contador e o perito-contador assistente manterão registros dos locais e datas das diligências, nomes das pessoas que os atenderem, livros e documentos examinados ou arrecadados, dados e particularidades de interesse da perícia, rubricando a documentação examinada, quando julgarem necessário.

13.3.8 – A execução da perícia quando incluir a utilização de equipe técnica, deve ser realizada sob a orientação e supervisão do perito-contador e ou do perito contador assistente que assumiram a responsabilidade pelos trabalhos, devendo assegurar-se que as pessoas contratadas estejam profissionalmente capacitadas à execução.

13.3.9 – O perito-contador e o perito-contador assistente devem documentar, mediante papéis de trabalho, os elementos relevantes que serviram de suporte à conclusão formalizada no laudo pericial contábil e no parecer pericial contábil.

13.3.10 – O perito-contador assistente que assessorar o contratante na elaboração das estratégias a serem adotadas na proposição de solução por acordo ou demanda cumprirá, no que couber, os requisitos desta Norma.

13.4 – PROCEDIMENTOS

13.4.1 – Os procedimentos de perícia contábil visam fundamentar as conclusões que serão levadas ao laudo pericial contábil ou parecer pericial contábil, e abrangem, total ou parcialmente, segundo a natureza e a complexidade da matéria, exame, vistoria, indagação, investigação, arbitramento, mensuração, avaliação e certificação.

13.4.1.1 – O exame é a análise de livros, registros das transações e documentos.

13.4.1.2 – A vistoria é a diligência que objetiva a verificação e a constatação de situação, coisa ou fato, de forma circunstancial.

13.4.1.3 – A indagação é a busca de informações mediante entrevista com conhecedores do objeto da perícia.

13.4.1.4 – A investigação é a pesquisa que busca trazer ao laudo pericial contábil ou parecer pericial contábil o que está oculto por quaisquer circunstâncias.

13.4.1.5 – O arbitramento é a determinação de valores ou a solução de controvérsia por critério técnico.

13.4.1.6 – A mensuração é o ato de quantificação física de coisas, bens, direitos e obrigações.

13.4.1.7 – A avaliação é o ato de estabelecer o valor de coisas, bens, direitos, obrigações, despesas e receitas.

13.4.1.8 – A certificação é o ato de atestar a informação trazida ao laudo pericial contábil pelo perito-contador conferindo-lhe caráter de autenticidade pela fé pública atribuída a este profissional.

13.4.2 – Concluídas as diligências, o perito-contador apresentará laudo pericial contábil, e os peritos-contadores assistentes, seus pareceres periciais contábeis, obedecendo aos respectivos prazos.

13.4.2.1 – Ocorrendo diligências em conjunto com o perito-contador assistente, o perito-contador o informará por escrito quando do término do laudo pericial contábil, comunicando-lhe a data da entrega do documento.

13.4.2.2 – O perito-contador assistente não pode firmar em laudo ou emitir parecer sobre este, quando o documento tiver sido elaborado por leigo ou profissional de outra área, devendo, nesse caso, apresentar um parecer contábil da perícia.

13.4.2.3 – O perito-contador assistente, ao apor a assinatura, em conjunto com o perito-contador, em laudo pericial contábil, não deve emitir parecer pericial contábil contrário a esse laudo.

13.5 – LAUDO PERICIAL CONTÁBIL (revogado a partir de 22.09.2005 pela Resolução CFC 1041/2005)

Assim dispunha o conteúdo revogado:

13.5.1 – O laudo pericial contábil é a peça escrita na qual o perito-contador expressa, de forma circunstanciada, clara e objetiva, as sínteses do objeto da perícia, os estudos e as observações que realizou, as diligências realizadas, os critérios adotados e os resultados fundamentados, e as suas conclusões.

13.5.1.1 – Havendo quesitos, estes são transcritos e respondidos, primeiro os oficiais e na seqüência os das partes, na ordem em que forem juntados aos autos.

13.5.1.2 – As respostas aos quesitos serão circunstanciadas, não sendo aceitas aquelas como "sim" ou "não", ressalvando-se os que contemplam especificamente este tipo de resposta.

13.5.1.3 – Não havendo quesitos, a perícia será orientada pelo objeto da matéria, se assim decidir quem a determinou.

13.5.1.4 – Sendo necessária a juntada de documentos, quadros demonstrativos e outros anexos, estes devem ser identificados e numerados, bem como mencionada a sua existência no corpo do laudo pericial contábil.

13.5.2 – A preparação e a redação do laudo pericial contábil são de exclusiva responsabilidade do perito-contador.

13.5.3 – O laudo pericial contábil será datado, rubricado e assinado pelo peritocontador, que nele fará constar a sua categoria profissional de Contador e o seu número de registro em Conselho Regional de Contabilidade.

13.5.4 – O laudo pericial contábil deve sempre ser encaminhado por petição protocolada, quando judicial ou arbitral. Quando extrajudicial, por qualquer meio que comprove sua entrega.

13.6 – PARECER PERICIAL CONTÁBIL (revogado a partir de 01.01.2004 pela Resolução CFC 985/2003)

Assim dispunha o conteúdo revogado:

13.6.1 – O parecer pericial contábil é a peça escrita na qual o perito-contador assistente expressa, de forma circunstanciada, clara e objetiva, os estudos, as observações e as diligências que realizou e as conclusões fundamentadas dos trabalhos.

13.6.1.1 – O parecer pericial contábil, na esfera judicial, serve para subsidiar o Juízo e as partes, bem como para analisar de forma técnica e científica o laudo pericial contábil.

13.6.1.2 – O parecer pericial contábil, na esfera extrajudicial, serve para subsidiar as partes nas suas tomadas de decisão.

13.6.1.3 – O parecer pericial contábil na esfera arbitral, serve para subsidiar o árbitro e as partes nas suas tomadas de decisão.

13.6.2 – A preparação e a redação do parecer pericial contábil são de exclusiva responsabilidade do perito-contador assistente.

13.6.3 – Havendo concordância com o laudo pericial contábil, ela deve ser expressa no parecer pericial contábil.

13.6.4 – Havendo divergências do laudo pericial contábil, o perito-contador assistente transcreverá o quesito objeto de discordância, a resposta do laudo, seus comentários e, finalmente sua resposta devidamente fundamentada.

13.5.5 – havendo quesitos não respondidos pelo perito-contador, o perito-contador assistente a eles responderá de forma circunstanciada, não sendo aceitas respostas como "sim" ou "não", ressalvando-se os que contemplam especificamente este tipo de resposta.

13.6.6 – Havendo quesitos, o parecer será orientado pelo conteúdo do laudo pericial contábil.

13.6.7 – Sendo necessária a juntada de documentos, quadros demonstrativos e outros anexos, estes devem ser identificados e numerados, bem como mencionada sua existência no corpo do parecer pericial contábil.

13.6.8 – O parecer pericial contábil será datado, rubricado e assinado pelo perito-contador assistente, que nele fará constar a sua categoria profissional de Contador e o seu número de registro em Conselho Regional de Contabilidade.

13.6.9 – O parecer pericial contábil dever sempre ser encaminhado por petição protocolada, quando judicial e arbitral, e por qualquer meio que comprove sua entrega, quando extrajudicial.

(Aprovada em Plenário no dia 21-10-1999)

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

As notícias de hoje, 24/08, são:

As notícias de hoje, 24/08, são:


- Caixa acelera retomada de imóveis em atraso



- Construção civil adere à onda verde


- Cresce venda de imóveis sob impacto da mineração


- Creci-SP: 60% dos imóveis da capital paulista foram pagos à vista em julho


- São Paulo segue como canteiro de obras



Caixa acelera retomada de imóveis em atraso

As facilidades oferecidas pelos bancos para compra da casa própria – com redução das taxas de juros e esticamento dos prazos de pagamento para até 25 anos – não representam que os inadimplentes terão vantagens no momento de renegociar parcelas em atraso. Pelo contrário.

Segundo a ANM (Associação Nacional dos Mutuários), a Caixa Econômica Federal tem intensificado a retomada de imóveis com prestações vencidas. A instituição está arrematando 70% das casas de mutuários inadimplentes e as levando a leilão. Por dia, cerca de 10 casas são leiloadas somente na região.

De acordo com o presidente da ANM, Marcelo Augusto Luz, no primeiro semestre de 2007 houve um aumento de 20% nos leilões extrajudiciais promovidos pela Caixa, em relação ao mesmo período do ano passado.

Em 2006, na Grande São Paulo havia em média 15 leilões por dia. Já no período de 2007 esse número pulou para 20 leilões ao dia. Ou seja, há mais pessoas perdendo casas do que no ano passado.

“O resultado disso é catastrófico para os mutuários, pois eles correm o risco de sofrer uma reintegração de posse, sem ao menos terem o direito de defesa”, aponta Luz.

Caixa - Ao contrário do que parece, a inadimplência vem caindo desde 2004, segundo a CEF. Para se ter uma idéia, em 2005 a inadimplência de contratos foi de 9,9%, em 2006 foi de 7,5% e em 2007 não alcançou 6% no primeiro semestre.

Dentro da lei - Além disso, a instituição afirma que após vários contatos com os mutuários inadimplentes, por meio de cartas e outros meios, é cumprido o que se prevê a legislação e contrato firmado.

Mutuários da região têm casas leiloadas

Os mutuários devedores no Grande ABC que foram ameaçados de perder seu imóvel em um leilão da CEF (Caixa Econômica Federal) alegam que têm conhecimento das cláusulas do acordo.

No entanto, eles dizem que não previam que, depois de alguns anos, fossem perder o emprego e que a instituição financeira não entendesse a situação.

No caso de Antônio Inácio do Nascimento, de São Bernardo, a falência da sua pequena empresa e o desemprego da esposa não estavam nos planos quando assinaram o acordo do financiamento de 20 anos do imóvel.

Depois de pagar quase um terço do financiamento da casa e atrasar três anos, Antônio recebeu em 2007 uma carta informando o dia do leilão do imóvel.

“Corri para uma agência para tentar negociar, mas não teve conversa. Recorri à ANM (Associação Nacional dos Mutuários) e já conseguimos driblar o leilão duas vezes”, comenta Nascimento.

Negociar - Hoje Antônio está empregado e trabalha como motorista de caminhão. Sua esposa também arrumou uma vaga de trabalho temporário e, assim, pretendem juntos pagar a dívida com a Caixa.

No entanto, não têm fôlego para quitar e sim de pagar em pequenas prestações. “Entramos com recurso para tentar negociar o acordo. Acho que a caixa poderia ser menos radical e aceitar um acerto que fosse bom para as duas partes”, complementa Nascimento.

Sem acordo - Também com a andreense Ana Monteiro que tem dois anos de parcelas da casa atrasadas a instituição finaceira não quis conversa, segundo ela. “Eles falaram que eu deveria pagar tudo de uma vez ou minha casa seria leiloada. Fiquei desesperada. Seria uma desempregada sem uma casa para morar”, conta Ana.

Nessa circunstância, Ana procurou a ANM e, por meio de uma ação judicial, o leilão foi cancelado. “O juiz disse que a Caixa não pode arrematar meu imóvel. Agora vou entrar com uma ação para conseguir diminuir as parcelas”, explica Ana.

Fonte: Diário ABC





Construção civil adere à onda verde

O banco ABN Amro Real aproveitou o atual momento de incentivo à construção civil no País e criou o programa Obra Sustentável, voltado aos clientes de crédito imobiliário. Além de receber um guia de boas práticas para construtoras e incorporadoras, que explica como construir levando em consideração o meio ambiente - eficiência energética, uso de materiais menos poluentes, reutilização de água, entre outros itens - o tomador de crédito ainda passa por uma avaliação dos impactos socioambientais de seu empreendimento.

"Desde 2004 avaliamos o risco socioambiental dos negócios antes de conceder crédito, mas agora queremos aproveitar o bom momento da construção civil para conscientizar o setor", explica Antônio Barbosa, superintendente executivo de crédito imobiliário do Banco Real. O programa entrou em vigor na semana passada.

Os prédios em construção que estiverem em conformidade serão identificados com o logotipo do programa, o que, segundo Barbosa, será um diferencial para a obra. "Já existem cidades no mundo onde os edifícios com apelo ambiental conquistam maior valor de venda", diz. A carteira de crédito imobiliário do banco no País é da ordem de R$ 2,5 bilhões e vem crescendo - foram R$ 1,5 bilhões de crédito em 2005.

Selo verde O mercado de construção sustentável está aquecido no mundo todo, em especial nos EUA, berço da certificação Leed (sigla em inglês para Liderança em Energia e Design Ambiental),atualmente o selo de construção sustentável mais conhecido - existem outros seis sistemas de certificações no mundo todo. No Brasil, há 20 empreendimentos em construção na fila para obter o Leed. Há um ano, eram menos de dez.

São conjuntos comerciais como o Ventura Corporate Towers, no Rio, e o Rochaverá Corporate Towers, em São Paulo. Ambos são da incorporadora Tishman Speyer. Outros exemplos são o Eldorado Business Tower, da Gafisa em São Paulo, e o novo complexo do Hospital Albert Einstein, a cargo da construtora Racional. No mundo todo, existem cerca de 5.000 edifícios prestes a receber o selo.

A febre da construção sustentável começou com o aumento do rigor das leis ambientais nos países desenvolvidos, e não deve parar de crescer por aqui. "Tem um pouco de modismo, mas é fato que aumentou a consciência ambiental das empresas", diz Juliana Malho, gerente de sustentabilidade da consultoria Cushman&Wakefield, uma das empresas que conferem o selo Leed no Brasil. "As empresas conseguem reduzir custos fixos, como água e energia em até 30%, em comparação com um edifício convencional. Podem ainda usar o marketing da sustentabilidade em seus empreendimentos", diz.

O Brasil terá, em breve, uma adaptação do Leed para a realidade local. "O País pode avançar muito. Os empreendimentos hoteleiros na costa brasileira, por exemplo, são um exemplo de construção insustentável", diz Thassanee Wanick, presidente do Green Building Council Brasil, entidade que comanda a iniciativa.

Fonte: Último Segundo - IG





Notícia - mercado de Belo Horizonte/ MG:



Cresce venda de imóveis sob impacto da mineração

Relatório aponta que o mercado de apartamentos novos cresceu 40;perc; neste semestre. Edificada sobre a maior província mineral do mundo, a cidade de Belo Horizonte vive a maior expansão imobiliária da década, em decorrência da grande exportação de minério de ferro que, no ano passado, alcançou mais de 100 milhões de toneladas e se credenciou como um dos principais itens da balança comercial brasileira. De acordo com o relatório Construção e Comercialização de Imóveis, referente ao mês de junho, e produzido pelo Instituto Pesquisas Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais, o mercado de apartamentos novos cresceu 40;perc; no primeiro semestre, em relação ao mesmo período de 2006.

De acordo com o documento, foram comercializados na capital mineira, no período, 1.410 unidades, das quais 576 na planta. "Nunca houve nada igual e sequer parecido, desde 1980, quando nossa atividade perdeu o fôlego", disse o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado (Sinduscon-MG), Walter Bernardes de Castro. O industrial atribui o crescimento dos negócios em imóveis à redução de juros, ao aumento do crédito imobiliário e ao ambiente de estabilidade macroeconômica, que proporciona maior confiança ao comprador de imóveis em assumir compromisso de longo prazo.

Um dos compradores listados na pesquisa certamente é o engenheiro Luciano Vasconcelos, que adquiriu um apartamento de cinco quartos por valor superior a R$500 mil, no bairro Belvedere, numa região que o solo apresenta teor com mais de 50;perc; de minério de ferro. Proprietário de uma pequena mineradora, a menos de 100 quilômetros de distância da sua futura moradia - o imóvel ainda está em obras - o industrial viu o minério de ferro, na última década, ter seu preço elevado de US$15 dólares para US$ 45 dólares por tonelada. Além disso, o produto que no passado era regateado pelos compradores hoje é disputado por importadores que querem adquirir até a sua mina.

Não muito distante da sua futura residência, a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), a segunda maior mineradora diversificada do mundo, anunciou há poucas semanas, através da sua subsidiária, a Minerações Brasileiras Reunidas (MBR) , que ampliará o seu nicho de negócios além do extrativismo mineral. A MBR apresentou para a Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), o Projeto Águas Claras, que prevê a implantação de um centro urbano de uso comercial e residencial em uma área de 194 hectares da extinta Mina das Águas Claras, de minério de ferro, no município de Nova Lima - região metropolitana de Belo Horizonte -, que encerrou suas atividades em 2002.

Como a princípio, a idéia da mineradora é contar com parceiros e investidores para fazer parte do projeto, que será desenvolvido ao longo de 20 anos, a Vale não possui os valores totais do investimento. De acordo com declarações , na época, do presidente da MBR, Wilfred Bruijn, a CVRD não seria a responsável direta pelos empreendimentos ali implantados, pois a empresa apenas os coordenaria e teria a responsabilidade sobre as condições ambientais. Segundo Bruijn, por estar ainda em uma fase inicial - o Projeto Águas Claras está no processo de aquisição de licenças ambientais -, fica difícil estimar tanto os valores das terras quanto quais seriam as empresas e quanto cada uma delas investiria no local. "O que posso adiantar é que já estamos em negociações com algumas empresas que se mostraram bem interessadas no empreendimento", garantiu. O Projeto Águas Claras comportará uma infra-estrutura com comércio, negócios, serviços e residências, com prédios, de no máximo, cinco andares e condomínios para receber cerca de mil famílias.

Também fazem parte do projeto uma área destinada ao ensino, hotéis, parque de feiras, um shopping a céu aberto, instalações de lazer, um parque urbano e um espaço cultural. Sua âncora será o novo centro administrativo da CVRD em Minas Gerais, que reunirá todos os setores da empresa, que hoje estão em diferentes pontos de Belo Horizonte e onde estima-se que trabalharão cerca de 2.500 empregados da companhia.

Quando tiver completamente pronto, a perspectiva é que espaço conte com uma população fixa e flutuante de cerca de 20 mil pessoas. A expectativa é que as obras, pelo menos do centro administrativo, comecem no início de 2008. O empreendimento imobiliário está a 20 minutos do centro da capital mineira. O crescimento dos negócios imobiliário é sentido em todas as empresas de ramo na capital mineira, como a Decisão Imóveis, especializada em vendas de apartamentos nas regiões leste e centro sul. "Neste ano já vendemos 25;perc; mais imóveis que no primeiro semestre do ano passado", informa o diretor da imobiliária, William Xavier.

O consultor de imóveis Ítalo Gaetani, do Consórcio Alicerce Castor, observa que a classe alta está comprando apartamento em dinheiro, "segurando" o imóvel que se tornou um ativo valorizado por causa da baixa de juros. "A cidade acanhada partiu para comportamentos mais cosmopolitas, ao preferir imóveis de grande conforto", declarou. Em relação à turbulência no mercado imobiliário norte-americano e sua possível repercussão no País, o presidente do Sinduscon mineiro não acredita que ela tenha poder para fazer os negócios na capital mineira adormecerem novamente. "O setor está bem e os investidores perceberam que é melhor financiar imóveis do que emprestar ao governo, que oferece taxas de juros muito baixas. Além disso, o mercado ainda está reprimido", declarou o presidente do Sinduscon.

Fonte: Gazeta Mercantil



Notícias - mercado de São Paulo/ SP:
Creci-SP: 60% dos imóveis da capital paulista foram pagos à vista em julho

Levantamento divulgado nesta quarta-feira (22) pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Creci-SP) revela que, em julho, 60% das vendas de imóveis usados na capital paulista foram feitas à vista.

Além disso, a pesquisa aponta que mais de 54% das casas e apartamentos comercializados no período custavam até R$ 100 mil, sendo que 18,65% deles estavam compreendidos entre R$ 61 e R$ 80 mil.

Alta e baixa dos preços

Entre junho e julho, a maior alta de preço foi verificada nos apartamentos de padrão standard, entre 8 a 14 anos de construção e localizados na Zona E (Brasilâdia, Pedreira e Pirituba). No período, o valor médio do metro quadrado aumentou 8%, de R$ 700,76 para R$ 756,83.

Por outro lado, os apartamentos de padrão médio, construídos há mais de 15 anos e situados também na Zona E, tiveram a maior redução no preço, de 7,72%. Isso porque o valor do metro quadrado passou de R$ 923,07 em junho para R$ 851,79 em julho.

Vendas 2,08% menores

Ainda de acordo com o Creci-SP, as vendas de imóveis usados na cidade de São Paulo caíram 2,08% entre junho e julho. Com isso, o índice de vendas passou de 0,4944 para 0,4841 no período. Em junho, houve queda de 2,21% em relação a maio.

Para a entidade, o fato de a maioria dos negócios ainda ser feita à vista contribui para que o mercado viva em freqüente oscilação, com a alternância de altas e baixas nos negócios.

Fonte: InfoMoney



São Paulo segue como canteiro de obras

Dados levantados pela Embraesp - Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio e consolidados pela consultoria Itcon - Inteligência de Consumo comprovam a máxima que São Paulo é um canteiro de obras. Desde o início do "boom imobiliário", em janeiro de 2004, a capital registra crescimento de 35% de unidades lançadas ao ano.

Quase todas as regiões da cidade apresentam aumento no lançamento de unidades, com destaque para a zona leste (93% de alta), seguido da zona sul (46%). Apenas a região norte apresentou decréscimo (38%).

O aumento na procura não gerou grande alteração no valor do m² útil em São Paulo. Nos últimos quatro anos, a média foi de R$ 2.745,00, variando entre R$ 2.462,00 (valor médio mínimo, registrado no 1º trimestre de 2006) e R$ 3.047,00 (valor médio máximo, registrado no 3º trimestre de 2004).

Com a facilidade do crédito imobiliário, a tendência é difundir novos nichos, como os de imóveis populares, ou seja, unidades com preço até R$ 150 mil, e a conseqüente diminuição de lançamentos de alto padrão.

Fonte: Gazeta Mercantil

As notícias de hoje, 22/08, são:

As notícias de hoje, 22/08, são:



- Bonsucesso vai entrar no crédito imobiliário



- Lula: "O mercado vai tratar de regular esse dólar"



- Ações de despejo subiram 60% no país em 2007



Bonsucesso vai entrar no crédito imobiliário
O Bonsucesso - que fechou o primeiro semestre com lucro líquido de R$ 38,9 milhões, valor 78,44% superior ao do mesmo período do ano passado - se prepara para entrar num novo nicho de mercado, o crédito imobiliário. O banco mineiro vai se associar a uma instituição financeira estrangeira, que garantirá US$ 500 milhões em recursos para explorar este novo negócio.

Segundo o presidente do Bonsucesso, Paulo Henrique Pentagna Guimarães, a abertura das operações ocorre ainda no mês de setembro. A primeira loja do Bonsucesso focada no empréstimo imobiliário está quase pronta para ser inaugurada, em Belo Horizonte.

A aposta no crédito imobiliário faz parte do plano de diversificação da carteira do banco mineiro. Hoje, o crédito consignado responde por 70% da carteira. Mas, de acordo com o controlador do banco, o plano é chegar ao ano com a modalidade respondendo por apenas 50% dos negócios.

Além do empréstimo com desconto em folha, o Bonsucesso vai atuar no "middle market" e no empréstimo imobiliário. A idéia é fechar 2007 com os produtos para pequenas e médias empresas representando 40% da carteira. Financiamento de imóveis responderá pelos outros 10%. Guimarães não tem dúvida de que os dois novos nichos serão negócios tão bons quando o crédito consignado, carro-chefe do banco.

O Bonsucesso, que já tem uma forte carteira de middle marketing em Belo Horizonte, abriu no ano passado um escritório em São Paulo. Segundo o presidente, a estratégia resultou num crescimento de 50% desta carteira. Agora, o banco planeja a abertura de outro escritório no Rio de Janeiro. "Depois vamos estudar outras praças."

O banco mineiro - que tinha planos para abrir capital ainda no primeiro semestre e acabou tendo o pedido indeferido pela Comissão de Valores Imobiliários (CVM), por descumprimento de prazo - informou ontem que vai contratar dois novos bancos para redesenhar a operação.

Segundo o presidente, o IPO será adiado para um momento mais oportuno - já que o atual é de turbulência -, mas certamente será realizado até o fim do ano. "Ainda existe muito apetite no mercado para banco bom", comentou ontem. No redesenho da operação de abertura de capital, Guimarães não descarta a possibilidade de se associar antes a um fundo de investimento. "Não digo que vai acontecer, mas é possível."

De acordo com o balanço financeiro do semestre, que o banco publica hoje, o patrimônio líquido já atingiu R$ 298 milhões. A carteira total de crédito somou R$ 821,4 milhões, sendo R$ 661 milhões em crédito consignado e R$ 160 milhões em operações de capital de giro e financiamentos para pequenas e médias empresas.

A carteira de crédito consignado, foco principal do Bonsucesso, registrou crescimento de 147% em relação ao mesmo período de 2006. Nos depósitos a prazo (CDBs), o incremento em relação a junho de 2006 foi de 118%, atingindo um total de R$ 590 milhões. O banco realizou cessões de crédito no montante de R$ 494,4 milhões, sendo 44% desse montante realizadas sem coobrigação.

"A melhora do emprego e da renda, aliado à queda dos juros e ao controle da inflação, propiciou uma crescente demanda por crédito em várias modalidades", comentou Guimarães. Segundo ele, o banco soube aproveitar o ambiente favorável para expandir suas operações. Com 15 anos de operação, o Bonsucesso tem 17 escritórios regionais e uma rede de mais de 700 correspondentes bancários.(Também em GZM 22/08 Pág B1)

Fonte: Valor Econômico



Lula: "O mercado vai tratar de regular esse dólar"
Em discurso no qual misturou críticas a investidores prejudicados pela crise imobiliária americana e cobranças ao empresariado por investimentos responsáveis, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem a uma platéia de empresários que cabe ao mercado regular a moeda americana. "O mercado vai tratar de regular esse dólar. Não é possível criar um dólar para o boi, um dólar para a soja, um dólar para a Nestlé, um dólar para o Bradesco, um dólar para a cana-de-açúcar. Não é possível!", disse Lula

Fonte: Jornal do Commercio



Ações de despejo subiram 60% no país em 2007
A crise imobiliária nos Estados Unidos fez crescer em 60% o número de famílias americanas despejadas, informaram nesta terça-feira as agências internacionais, citando dados da consultoria imobiliária RealtyTrec. De janeiro a julho, as ações de despejo atingiram a marca de 1,1 milhão de imóveis.

Em julho, o aumento foi de 93% em relação ao mesmo período do ano passado. Isso representa um total de 179.600 famílias inadimplentes que foram expulsas de suas casas. Uma em cada 700 casas hipotecadas está sendo devolvida: no primeiro semestre, essa relação era de uma a cada 134.

Os dados ajudam a esclarecer a crise que vem abalando mercados de todo o mundo nas últimas semanas. A chamada “bolha imobiliária” dos EUA foi provocada porque parte dos créditos imobiliários americanos foram concedidos sem a devida comprovação de "bons antecedentes financeiros".

A maior parte dos detentores de hipotecas repassaram as dívidas para fundos de investimento americanos e europeus. Esses, por sua vez, sentiram-se ameaçados pela inadimplência e tentaram repassar também os papéis. Sem sucesso, venderam ações de empresas saudáveis, derrubando as bolsas mundiais.

Fonte: Revista Veja

As notícias de hoje, 22/08, são:

As notícias de hoje, 22/08, são:



- Crédito no Brasil ainda engatinha e está a 15 anos do subprime



- Julio Bogoricin prorroga feirão até o dia 30



- Ajuda à classe média



- Setor habitacional em queda livre



- Taxa de juros é o item que mais atrai consumidores na hora de fazer empréstimos



- Caixa cobra taxa de 8,16%


Crédito no Brasil ainda engatinha e está a 15 anos do subprime
Diante da crise do mercado hipotecário americano, que sacode o mundo desde meados de julho, é inevitável a pergunta: o Brasil está gestando sua própria bolha imobiliária, agora que o crédito habitacional bate recordes e as incorporadoras voltam-se para o mercado de baixa renda? A resposta unânime dos especialistas é não. Um problema idêntico ao americano, localizado no mercado subprime – o de pagadores de alto risco – vai demorar bastante para encontrar condições de se manifestar no país. Isto, caso um dia se manifeste. Para os especialistas, em termos de crédito imobiliário, o Brasil está pelo menos 15 anos defasado em relação aos países desenvolvidos. Além disso, nosso sistema possui diferenças marcantes em relação ao americano.

"Houve uma expansão global do mercado imobiliário nos últimos 15 anos, e o Brasil ficou de fora", afirma Fábio Nogueira, diretor da Brazilian Mortgages. Desde o estouro da bolha da internet, no início da década, os negócios imobiliários aceleraram ainda mais nos outros países. Para estimular a economia, o Federal Reserve – banco central americano -, por exemplo, reduziu a taxa de juros naquela época. Com os empréstimos mais baratos, a população foi às compras e impulsionou a construção civil nos Estados Unidos. O mesmo ocorreu em outros países, como a Inglaterra, a Espanha, e até em emergentes, como o México. Em muitos países, os imóveis se valorizaram fortemente.

Nesse mesmo período, porém, o Brasil concentrava-se em estabilizar sua economia com uma política monetária austera, que se baseava em juros altos. Com a taxa básica de juros em dois dígitos, o crédito imobiliário caro afugentou os tomadores. Além disso, a falta de instrumentos legais seguros desestimulava bancos e incorporadores a estender o crédito, seja no prazo, seja para mais fatias da população. O resultado foi uma pasmaceira no mercado durante anos a fio.

Expansão conservadora

O que se assiste no Brasil, hoje, é muito mais um início de "normalidade" do mercado de crédito imobiliário, do que uma concessão sem critérios de financiamento, de acordo com os especialistas. "Não estamos emprestando para endividados ou desempregados", afirma Carlos Eduardo Duarte Fleury, superintendente geral da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).

Esta, segundo Fleury, é a diferença fundamental em relação ao que ocorreu nos Estados Unidos. Lá, após o crédito ter atingido todo o mercado potencial de bons tomadores, começou a avançar rumo aos que apresentavam um mau histórico de pagamento, ou mesmo não tinham renda certa para quitá-lo. Desempregados ou pessoas com histórico de mau pagador tinham acesso a linhas de crédito de dezenas de milhares de dólares. A concorrência entre as instituições financeiras fez com que os clientes pudessem ter acesso a dinheiro sem acumular uma poupança mínima nem apresentar as extensas listas de documentos exigidas no Brasil. Corretores de imóveis interessados em ganhar comissões facilitavam a conclusão de negócios com inadimplentes. Formou-se o mercado subprime, epicentro do atual terremoto que devasta o mercado financeiro mundial. Aqui, a expansão do crédito é mais conservadora. Os bancos, em geral, exigem uma entrada de 20% a 30% do valor do imóvel. Também pedem garantias de pagamento. O valor da parcela, por exemplo, deve equivaler a cerca de um terço da renda do pretendente. Sem isso, nada de financiamento.

Mesmo quando se fala do crescente interesse dos construtores e incorporadores pela baixa renda, é preciso lembrar que isso significa famílias com renda mensal de cinco a dez salários mínimos – ou 1.900 a 3.800 reais por mês. E, mesmo para estas famílias, as condições exigidas para a concessão do crédito não são diferentes. Neste ano, a Brazilian Mortgages lançou uma linha de financiamento hipotecário de 30 anos – o mais longo do país. Se o interessado quiser recorrer a esse produto para comprar um imóvel de 60.000 reais – considerado bastante popular no mercado -, terá direito a, no máximo, 40.000 reais de crédito. Parcelado em 30 anos, pagará uma prestação mensal de 382,39 reais. A contrapartida é que tenha uma renda mínima de 1.760 reais. Logo, o valor da parcela equivale a 22% de seus vencimentos. "Não existe mercado subprime no Brasil", resume Nogueira, diretor da empresa.

"O que está alimentando o crédito, hoje, são os juros menores e os prazos maiores. Não mudamos os critérios de aprovação, como o limite de comprometimento de renda", afirma Leonardo Correa, vice-presidente de Relações com Investidores da MRV, incorporadora e construtora com forte atuação no mercado de baixa renda e classe média baixa. Até meados de 2005, o prazo médio dos financiamentos imobiliários era de 10 a 15 anos. Com a queda dos juros, a estabilidade econômica e a aprovação de instrumentos jurídicos como a alienação fiduciária – aquela que garante que a propriedade do imóvel é do agente de crédito até a quitação do contrato -, os prazos puderam se alongar para 20 anos, o que reduziu o valor das prestações e trouxe mais gente para o mercado. "Se, antes, um imóvel de 100.000 reais era acessível a alguém que ganha 5.000 reais, hoje ele pode ser vendido para uma pessoa com 3.800 reais", compara Correa. Se as condições macroeconômicas se mantiverem nos próximos anos, há quem aposte que os prazos de financiamento se estenderão até 25 anos, incorporando outros clientes em potencial.

O déficit habitacional brasileiro beira os 8 milhões de moradias. Oitenta e quatro por cento dele corresponde a famílias com renda mensal até três salários mínimos. Trata-se de uma fatia da população que só será atendida pelos incorporadores em condições muito especiais, ou seja, com o apoio do governo, por meio de subsídios explícitos à construção e ao financiamento dessas unidades. Assim, ao contrário dos Estados Unidos, onde essa camada teria potencial para engrossar o subprime, aqui ela suscita outra abordagem, que também restringe o potencial de inadimplência da carteira.

Proporções reduzidas

Neste ano, os financiamentos imobiliários com recursos da caderneta de poupança deverão bater um novo recorde, superando o de 2006, de 9,340 bilhões de reais, referentes a 113.873 unidades financiadas. Em janeiro, a Abecip estimava que a carteira de crédito atingisse 12 bilhões de reais, mas o forte ritmo dos meses seguintes já faz a associação esperar um resultado maior. Até julho, o total contratado somava 8,524 bilhões de reais, distribuídos por 98.757 unidades. No acumulado de 12 meses, o montante atingiu 12,903 bilhões de reais. "Tudo indica que vamos chegar a dezembro acima da previsão inicial", diz Fleury, da Abecip.

Mas os números mostram que o mercado imobiliário brasileiro ainda está engatinhando, se comparado ao restante do mundo. A maior companhia hipotecária americana, a Countrywide Financial Corporation, detinha uma carteira de 1,43 trilhão de dólares no final de julho – mais do que todo o PIB brasileiro.

Apesar da intensidade com que vem se desenvolvendo, o mercado imobiliário brasileiro é modesto mesmo diante de outros países emergentes. Segundo um estudo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o crédito imobiliário corresponde a apenas 1,7% do PIB brasileiro. Nos Estados Unidos, a taxa é de 65%. Na Holanda, sobe para 111%. Entre os emergentes, a África do Sul apresenta taxa de 20%; o México, de 9%; Chile, de 13%; e a Índia, de 2,2%.

A participação do financiamento imobiliário no PIB brasileiro já foi maior. Entre 1973 e 1982, quando o extinto Banco Nacional da Habitação (BNH) era o principal responsável pelo sistema, a taxa chegou a 6,5%. No auge do BNH, em 1980, 627.000 unidades foram financiadas. Em 2007, a Abecip espera cerca de 150.000 imóveis. De acordo com o BNDES, se o ritmo do mercado se mantiver, a participação dos financiamentos imobiliários no PIB vai dobrar para 4% em 2010. Ainda assim, uma taxa bastante modesta.

Efeito limitado

Mesmo que uma bolha imobiliária estourasse no Brasil neste momento, suas conseqüências seriam mais restritas no mercado financeiro. Nos Estados Unidos, para fazer caixa e continuar emprestando, as companhias hipotecárias vendem suas carteiras de crédito a outros investidores, como fundos de pensão e fundos multimercados. Assim, um eventual calote pode repercutir em vários pontos do mercado.

No Brasil, porém, o mercado secundário de recebíveis imobiliários ainda é bem pequeno. Quando foi criado, em 1994, os especialistas imaginavam que alcançaria 10 bilhões de reais logo nos dois primeiros anos. Mas os juros altos tiraram o charme dos Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), que não podiam competir com a rentabilidade oferecida pelos títulos públicos do governo, por exemplo. O desempenho ficou bem abaixo do esperado. Em 2000, foram feitas apenas cinco emissões de CRIs, que representaram 171,6 milhões de reais. O pico foi em 2006: 34 operações, num total de 2,102 bilhões de reais. No ano passado, a Comissão de Valores Mobiliários registrou 1,071 bilhão em emissões.

De acordo com Fleury, da Abecip, uma série de entraves impede a expansão desse mercado secundário. Só recentemente os juros reais ficaram na casa de um dígito ao ano; a falta de padronização dos contratos onera os processos de emissão; e as regras do Banco Central ainda inibem as emissões lastreadas em operações do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), origem da maior parte do crédito imobiliário do país. As poucas operações vistas são lastreadas em grandes projetos, como shopping centers ou empreendimentos erguidos com recursos de mercado, e não oriundos da poupança.

É claro que o Brasil continuará sentindo os efeitos da turbulência causada pela crise do subprime americano. Inserido cada vez mais na economia mundial, o país é foco de investidores estrangeiros e sofre todos os solavancos do pânico atual. Mas uma legítima crise subprime verde-amarela ainda está bastante distante. O que os especialistas e os números mostram é que um problema desse ocorre em mercados maduros. E, no campo imobiliário, o Brasil ainda está mais para verde que para amarelo.

Fonte: Exame



Julio Bogoricin prorroga feirão até o dia 30
Em razão do sucesso do 'Feirão do Imóvel Certo', realizado de 4 a 20 de agosto, o Unibanco e a Julio Bogoricin decidiram prorrogar a promoção até o final do mês. Cerca de 1.000 imóveis já foram vendidos durante o período, com financiamentos sendo aprovados em até 15 dias. A Julio Bogoricin colocou à venda cerca de 20 mil imóveis residenciais e comerciais.

Fonte: O Globo



Ajuda à classe média

Vicente Nunes e Edna Simão - Correio Braziliense

Enquanto os EUA vivem uma crise imobiliária, com reflexos no mundo todo, no Brasil, governo estuda ampliar financiamentos

O governo está longe de se deixar abater pela estouro da crise imobiliária nos Estados Unidos que varreu mundo e deixou um rastro de prejuízos. De olho na classe média, segmento no qual o presidente Lula amarga seus maiores índices de rejeição, o Palácio do Planalto autorizou a Caixa Econômica Federal a fazer um agrado nesse público. Nos próximos dias, a instituição, controlada pelo Tesouro Nacional, anunciará mudanças nas linhas de financiamento da casa própria com recursos da caderneta de poupança. Se não houver nenhum imprevisto, o prazo dos contratos saltará de 15 anos para até 20 anos, prazo já adotado pelo maioria dos bancos privados. Também haverá ligeira redução nas taxas de juros. "As novas regras já estão praticamente formatadas", disse um executivo da Caixa.

A instituição separou, para este ano, R$ 5 bilhões da caderneta de poupança para o financiamento de imóveis novos e usados, terrenos e construção. Esse dinheiro é direcionado a famílias com renda mensal acima de R$ 4,9 mil, por meio de cartas de crédito. Nas linhas para a compra de imóveis de até R$ 130 mil, as taxas de juros variam entre 9,56% e 11,4% ao ano acima da variação da Taxa Referencial (TR). Para empreendimentos avaliados em mais de R$ 130 mil, os encargos vão de 10,9% a 11,4% ao ano, também acima da TR. As cartas de crédito correspondem a, no máximo, 80% do valor dos imóveis. "As nossas condições de financiamento já estão entre as melhores do mercado. Mas sempre é possível fazer ajustes em favor dos compradores", afirmou o executivo da Caixa.

Ele ressaltou que o mercado imobiliário está superaquecido. De janeiro a julho deste ano, somente por meio do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos (SBPE), com dinheiro da caderneta, a Caixa liberou R$ 3,181 bilhões para a compra da casa própria, volume 48% superior aos R$ 2,156 bilhões emprestados em igual período de 2006. Na mesma comparação, o número de imóveis financiados saltou de 48.819 para 58.882. Nos 13 primeiros dias de agosto, foram liberados outros R$ 251 milhões.

Renda e emprego
Na avaliação do superintendente-técnico da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), José Pereira Gonçalves, tanto a Caixa quanto os bancos privados fecharão ao ano com empréstimos recordes para a casa própria. "Nossa meta é liberar R$ 15 bilhões em recursos da caderneta de poupança", afirmou. Para ele, existem dois aspectos positivos que sustentam o incremento dos financiamentos imobiliários. Primeiro: com o aumento da renda e do emprego, o risco das operações diminuiu bastante — em julho último, a taxa de inadimplência atingiu 4,9% dos contratos, contra 11,2% de 2003. Segundo: com a estabilização da economia e a queda dos juros, os bancos não estão mais dependentes da caderneta de poupança, pois encontraram outros instrumentos de captação de recursos para atender a clientela, entre eles, os fundos imobiliários.

"Hoje, se a caderneta não estivesse crescendo, o elevado retorno dos financiamentos imobiliários já seria suficiente para viabilizar um novo empréstimo, devido à queda da inadimplência", assinalou Gonçalves. Ele destacou que, juntos, Caixa e bancos privados — alguns, com prazo de pagamento de até 25 anos — liberaram R$ 8,524 bilhões para a casa própria nos sete primeiros meses do ano. Em relação a janeiro e julho de 2006, quando os empréstimos totalizaram R$ 4,961 bilhões, o incremento foi de 71,8%. "Ficamos muito próximo dos 100 mil imóveis financiados. Foram exatos 98.757", enfatizou o superintende da Abecip.

Tanto ele quanto os executivos da Caixa não acreditam na possibilidade de o mercado imobiliário brasileiro ser afetado pela crise financeira que atormenta o mundo, já que se trata de um setor muito ligado à economia interna, que está em franca expansão, podendo registrar crescimento de 5,2% neste ano, segundo a previsão do presidente do Bradesco, Márcio Cypriano. "Programamos R$ 3 bilhões para o financiamento da casa própria em 2007. Mas se tivermos demanda, ultrapassaremos esse limite tranqüilamente", avisou o comandante do maior banco privado do país.



Setor habitacional em queda livre
Nos EUA, o número de construções em andamento caiu 6,1% em julho, menor patamar em dez anos. As empresas construtoras, preocupadas com as restrições ao crédito e com a queda das vendas, reduziram suas atividades em julho - atingindo o menor índice em dez anos- mostram os dados divulgados ontem, indicando que a crise no setor habitacional poderá aprofundar-se e continuar prejudicando a economia americana. E as expectativas de que o Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) realize uma rara reunião antecipada sobre os juros permanecem altas à medida que a crise das hipotecas se desenrolar.

"Se o mercado continuar fechando "feito', o Fed não tem escolha a não ser atuar ... Se eles cortarem (as taxas), será em pelo menos 0,50 ponto percentual", disse o economista da Thredgold Economic Associates em Utah, Jeff Thredgold, que aconselha bancos regionais.

As construções em andamento caíram 6,1% para uma taxa sazonalmente ajustada de 1,381 milhão anual, informou ontem o Departamento do Comércio. A queda brusca, superior às previsões de Wall Street, fez com que os alvarás caíssem para seu patamar mais baixo desde janeiro de 1997. "O mercado da habitação continua em queda livre", disse o consultor Joel Naroff.

Outro indicador divulgado ontem foi o de alta nos novos pedidos de seguro-desemprego, que somaram 322 mil na semana passada, registrando acréscimo de 6 mil na comparação com a marca da semana retrasada, de 316 mil solicitações. Na média das quatro semanas encerradas em 11 de agosto, houve elevação de 4,750 mil requerimentos, para 312,5 mil, frente ao índice anterior, de 307,750 mil pedidos.

A crise do setor habitacional, outrora florescente, vem causando prejuízos à economia há mais de um ano. Os investimentos residenciais fixos são um componente do PIB, amplo parâmetro da atividade econômica dos EUA, e registram queda por seis trimestres consecutivos. De abril até junho deste ano, o PIB cresceu 3,4%; sem o problema da habitação, a taxa de crescimento teria sido de 3,9%.

Os dados referentes às construções em andamento divulgados ontem contêm um sinal de que a situação poderá piorar: no mês de julho, os alvarás despencaram 2,8% para uma taxa anual de 1,373 milhão ao ano. Os alvarás, que são um indicador de atividade futura no setor da construção, caíram nove vezes em 12 meses. "Como os estoques de casas novas continuam elevados, com as vendas de casas novas mais fracas e a recente turbulência provocada pelo maior rigor na concessão dos empréstimos, os inícios de construções provavelmente continuarão diminuindo", disse Steven Wood, da Insight Economics, em uma nota aos clientes. "A contribuição da construção para o crescimento econômico voltará a ser substancialmente negativa no terceiro e provavelmente também no quarto trimestre".

Os dados mais recentes sobre as vendas de casas novas mostram que a demanda caiu 22,3% em junho, em comparação mesmo de período anterior. "Ao mesmo tempo, as taxas de desistência aumentaram, o que aumenta as perspectivas mais sombrias", disse ontem a economista Michelle Meyer, do Lehman Brothers, em nota aos clientes.

Fonte: Gazeta Mercantil



Taxa de juros é o item que mais atrai consumidores na hora de fazer empréstimos

A taxa de juros é o item mais importante para os consumidores de baixa renda, na hora de escolher uma financeira, seja em lojas de rua ou de varejo, segundo a Pesquisa Painel de Crédito, realizada pela Fractal.

De acordo com o levantamento, realizado com 6.474 pessoas de oito cidades brasileiras, o quesito foi apontado por todos os entrevistados, em ambos os casos, ao serem questionados sobre as razões que os levaram a escolher uma determinada financeira nos últimos doze meses.

Lojas de rua e de varejo

Em segundo lugar, aparece a aprovação rápida do crédito, com 98% das respostas para as lojas de rua e 77% para as de varejo. Já os demais quesitos variaram entre as categorias, como é possível verificar na tabela a seguir.

Razões para a escolha da financeira

1ª Taxa de juros
2ª Aprovação rápida do crédito
3ª Limite apropriado de crédito / Preço menor
4ª Bom atendimento


5ª Maior prazo para o primeiro pagamento

Desconhecimento

Apesar de todos os entrevistados apontarem a taxa de juros como sendo o item mais importante na escolha de uma financeira, a pesquisa aponta que 74,5% deles não conhecem as taxas de juros embutidas nas operações de empréstimos.

Fonte: InfoMoney (Giovanna Rodrigues)



Caixa cobra taxa de 8,16%

As agências da Caixa Econômica Federal já operam com a nova taxa de juros de 8,16% ao ano mais TR (Taxa Referencial) para financiamentos da casa própria que usam dinheiro do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). A linha beneficia trabalhadores com renda familiar de até R$ 4.900.

As alterações foram aprovadas pelo Conselho Curador do FGTS em reunião extraordinária no mês passado. Outra mudança que também favorece os interessados na compra do imóvel é a ampliação do valor de avaliação da unidade que passou de R$ 100 mil para R$ 130 mil. O prazo de pagamento continua em 20 anos.

A modalidade permite a compra de unidades novas, usadas e na planta. O financiamento deve chegar a 100% do valor do imóvel. Os juros reduzidos também estarão valendo no Feirão da Casa Própria na Baixada Fluminense, que começa na sexta-feira. A taxa de 7,66% ao ano para quem tiver pelo menos três anos de conta vinculada do FGTS, só entra em vigor em 2008.

Juros menores

A instituição prepara nova redução na taxa de juros dos contratos habitacionais que usam dinheiro da caderneta de poupança, além da ampliação do prazo de pagamento, hoje em 20 anos.

A iniciativa da Caixa é tornar a linha competitiva, já que houve redução na taxa e ampliação do valor do imóvel na modalidade que beneficia o trabalhador com renda até R$ 4.900. Para se ter idéia, os bancos privados Itaú e Bradesco já aumentaram o pagamento do contrato para 25 anos.

Hoje, a Caixa opera com juros de 9,57% ao ano mais TR para imóveis até R$ 130 mil. Para unidades acima desse valor, a taxa é de 11,39% ao ano mais TR.

Inscrições para imóveis no Centro

A Secretaria Municipal do Habitat convoca interessados na compra de imóvel no Centro do Rio. Inicialmente, serão oferecidos 101 apartamentos de um ou dois quartos e dúplex divididos em dois empreendimentos. O financiamento pode chegar a 100% do valor do imóvel e deve favorecer aqueles que recebem até R$ 4.900. A taxa de juros vai de 6% a 8,16% ao ano mais TR (Taxa Referencial).

O Residencial Santo Cristo fica na Rua Pedro Alves 15. Segundo o secretário municipal de Habitat, Luiz Humberto Côrtes, o imóvel custa R$ 61 mil e a renda familiar exigida é de R$ 2.100. Já o empreendimento Moradas da Saúde, na Rua Conselheiro Zacarias 120, tem unidades de R$ 80 mil a R$ 92 mil. Nesse caso, a renda exigida é de R$ 3 mil.

“Os imóveis ficam prontos entre 14 e 18 meses. Durante a obra o mutuário paga prestações menores e as despesas com escritura e o ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis) — que representa 2% do valor da unidade e é calculado pela Prefeitura”. Para inscrições, basta ir à Praça Pio X 119, 3º andar, Candelária.

Saque do PIS para 576 mil

Começa hoje o pagamento do abono salarial e dos rendimentos do PIS para quem nasceu em setembro. A previsão da Caixa Econômica Federal é que 576 mil trabalhadores serão beneficiados com dinheiro extra, que representa um salário mínimo nacional (R$ 380). Serão liberados R$ 213,4 milhões. Tem direito ao abono salarial o trabalhador cadastrado no PIS/PASEP até 2002, que trabalhou, no mínimo, 30 dias em 2006, com carteira de trabalho assinada, e recebeu, em média, até dois salários mínimos mensais.

Já os rendimentos do PIS estarão disponíveis aos participantes cadastrados no PIS/PASEP até 4 de outubro de 1988, desde que ainda tenha saldo de quotas do PIS. O saque pode ser feito nas agências da Caixa. Nesse caso, é preciso levar identidade e comprovante de inscrição no PIS.

O trabalhador que tem o cartão do cidadão e senha cadastrada poderá sacar seu benefício também em terminal de auto-atendimento da instituição ou casas lotéricas. O saque pode ser feito até 30 de junho de 2008. Em seguida, o dinheiro vai para o FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador).

Fonte: O Dia